Quase 600 efetivos da polícia, Corpo de Bombeiros e de cooperativas de pescadores de Fukushima, no Japão, iniciaram nesta quinta-feira (8) uma operação especial de dois dias para buscar os restos mortais de mais de 200 pessoas
que, a três dias do primeiro aniversário do devastador tsunami, ainda continuam desaparecidas na província.O contingente percorrerá tanto zonas litorâneas como pontos dentro da área de restrição em torno da central de Fukushima Daiichi. Serão usados neste trabalho navios e câmeras subaquáticas, informou a agência local "Kyodo".
Segundo os últimos dados atualizados pela polícia, a tragédia deixou 15.854 mortos e 3.271 desaparecidos nas províncias de Miyagi, Fukushima e Iwate, as três mais afetadas e onde ainda há mais de 300 mil deslocados. Destes, cerca de 80 mil são moradores que tiveram de abandonar a zona de exclusão de 20 km em torno da usina por causa da elevada radioatividade.
No próximo domingo (11) se completa o primeiro aniversário da tragédia, que provocou na central da Fukushima a pior crise nuclear dos últimos 25 anos.
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