segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fabricante estuda produzir tablet popular de R$ 100 no Brasil

Estudantes indianos mostram os seus tablets que foram oferecidos pelo governo da Índia (Foto: Gurinder Osan/AP)

Um tablet de R$ 100 pode ser produzido no Brasil. A fabricante DataWind estuda estabelecer uma produção local para o chamado UbiSlate, vendido na Índia por R$ 104 (3 mil rupias indianas). “Para lidar com os impostos do país, estamos pensando em produzir o aparelho localmente”, afirmou Suneet Singh Tuli, presidente da DataWind, em entrevista por e-mail ao G1.


Em outubro, a Índia distribuiu gratuitamente 100 mil UbiSlates aos estudantes – chamado de “Aakash” pelo governo. Outras 10 milhões de unidades serão comercializadas para a educação pelo preço subsidiado de R$ 60. Para conseguir um preço tão baixo, a DataWind criou uma linha de produção apenas para o tablet na Índia.



Tuli disse que o governo brasileiro também mostrou interesse em fazer um programa semelhante. “Como outros governos ao redor do mundo, o interesse do Brasil é criar uma produção local e proporcionar dispositivos de baixo custo para os estudantes”, afirmou. Outros países interessados são: Tailândia, Turquia, Egito, Sri Lanka, Trinidad e Tobago e Panamá.



“Com as 900 milhões de linhas de celular que existem na Índia, acreditamos que há pessoas suficientes com acesso a redes móveis e eletricidade que podem pagar por dispositivos com preço de celular”, disse Tuli. “Então, sentimos que a última peça que falta no quebra-cabeça são dispositivos de baixo custo. Fornecendo tablets com preços na faixa da maioria dos celulares, vamos quebrar a barreira do custo”, afirmou Tuli.

G1 entrou em contato com o Ministério da Educação no Brasil, que confirmou que o governo estuda levar tablets aos alunos, com base no programa “Computador para Todos”. Porém, o governo não confirmou o contato com a DataWind. "O edital para aquisição de tablets, bem como o projeto pedagógico da ação, ainda estão em estudo no Ministério da Educação e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, respondeu a assessoria do órgão.
Fonte: Laura BrentanoDo G1, em São Paulo

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