Quatro pescadores chineses morreram e 12 permanecem desaparecidos depois que as duas embarcações nas quais trabalhavam a poucos quilômetros da ilha sul-coreana de Jeju, no sul do país, afundaram pela força do tufão "Bolaven".
Até o momento, 17 dos 33 pescadores que formavam a tripulação foram resgatados com vida
de águas próximas a Jeju, onde as fortes ondas e os ventos do tufão tombaram as embarcações, detalhou a Guarda Litorânea sul-coreana à agência "Yonhap". O acidente aconteceu a 1,8 km do porto de Hwasun em Jeju, por volta das 2h40 locais de terça-feira (14h40 de segunda, 27, em Brasília).
As autoridades foram informadas do acidente por dois integrantes da tripulação, que conseguiram chegar ao porto. Ambos os pescadores foram levados a um hospital próximo, um deles com ferimentos graves e o outro com dificuldades para respirar, detalhou a Yonhap.
Pouco depois, a Guarda Litorânea resgatou outros dez integrantes da tripulação, enquanto já localizou mais cinco pescadores no interior de uma das embarcações atingidas.
O outro pesqueiro, que se partiu em dois e no qual viajavam os 12 marinheiros ainda desaparecidos, se encontra encalhado em águas próximas ao porto de Hwasun, em Jeju.
Após sua passagem pelo Japão, onde deixou sete feridos, o tufão Bolaven se encontra agora no sudoeste da Coreia do Sul, local em que há diversas casas sem eletricidade.
A Coreia do Sul decretou o alerta por fortes ventos e chuvas que poderiam alcançar os 50/100 milímetros na capital, Seul, ao tempo que fechou ao tráfego em uma das duas pontes que liga a cidade ao aeroporto internacional de Incheon.
Além disso, as autoridades sul-coreanas reiteraram às administrações locais a necessidade de tomarem todas as medidas de prevenção e se prepararem para o pior cenário possível por se tratar de um tufão "extremamente forte".
Da EFE
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