sexta-feira, 16 de março de 2012

Secretaria da Justiça de SP apura se houve racismo em show de humor

Raphael Lopes, músico que entrará com ação de danos morais contra o show Proibidão (Foto: Marcelo Justo/Folhapress) 

A Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo apura se houve crime de racismo durante o show de humor “Proibidão”, na segunda-feira (12), na Zona Sul de São Paulo. No evento, o músico Raphael Lopes, de 24 anos, chamou a polícia após uma piada relacionada a macacos ter sido direcionada a
ele pelo humorista Felipe Hamachi. Lopes tocava na primeira edição do "Proibidão", evento que prega o “humor sem limites” realizado na Kitsch Club, na Vila Mariana.

Piada
Raphael fazia parte da banda responsável por tocar vinhetas no evento durante a troca de humoristas. O tecladista conta que não gostou quando Felipe Hamachi fez uma piada dizendo que transava com macacos, olhou na direção do músico e disse: “Né?!”. Lopes saiu do palco e foi chamar a polícia.

Ele não havia assinado um termo de ciência apresentado aos visitantes no qual eles admitiram saber os tipos de piada feitos no local. Para o advogado do músico, trata-se de um documento sem valor mesmo para os que assinaram. A entrada no evento custou R$ 60.
Brincadeira
G1 conversou com o comediante Felipe Hamachi, que diz que as piadas do "Proibidão" não são preconceituosas. “O 'Proibidão' não é um show racista, é um show sem limites. São brincadeiras para pessoas que aceitam brincadeiras. É uma brincadeira, não é quem eu sou.” 

Fonte: G1 SP 


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