Mais uma vez um programa de humor gerou polêmica nas redes sociais ao fazer chacota com os evangélicos. Dessa vez o público se revoltou com o programa “Tá no Ar: A TV na TV”, da Rede Globo.
O programa humorístico resolveu fazer uma sátira da série americana “Friends” chamando de “Crentes” onde os personagens com nomes bíblicos falavam de amenidades citando termos conhecidos entre os evangélicos como vigília e escola dominical.
Mas o que mais revoltou os internautas foi a letra-tema do seriado americano que cita o dízimo em um dos trechos dizendo “pago o dízimo, 10% para o pastor”.
“Crentes quero ver fazer graça quando o céu se abrir e o Senhor dos Senhores vier num cavalo branco com cedro de justiça”, escreveu um internauta no Twitter.
A maioria das críticas veio do microblog onde muitos não aceitaram a sátira acreditando que foi desrespeitoso. “É patético ver esses comediantes tirando sarro de crentes para conseguir audiência. E sempre tem uns idiotas para achar graça”, escreveu uma jovem.
“Você que tá aí rachando de rir agora pelo fato do deboche dos crentes, quero ver continuar rindo assim quando Jesus voltar #TaNoAr #Ridículo”, postou outra jovem evangélica.
Ta no Ar é dirigido por Marcelo Adnet e Marcius Melhem, humoristas que também participaram do programa como atores. Melhem concedeu entrevista ao UOL dizendo que muitos evangélicos gostaram da atração.
“Vi vários evangélicos pedindo mais humor a quem reclamou”, disse o humorista que tentou explicar a ideia de fazer a versão evangélica de Friends, uma das principais séries americanas.
“Essa foi a ideia: como seria um seriado evangélico. Só isso”, diz ele que também tentou defender a música que foi tão criticada. “A música não diz se isso [o dízimo] é bom ou ruim. Não adjetiva. O público que julgue.”
Para os internautas que acreditaram que os evangélicos são sempre vítimas de deboches, Melhem respondeu que já “brincou” com outras religiões, inclusive com os muçulmanos.
“Não fazemos juízo de valor nem questionamos nenhum dogma. Já brincamos com católicos, com o Candomblé, com muçulmanos, com judeus…”
Apesar da polêmica, o grupo de humorista não pretende deixar de colocar religiões em suas apresentações. “Vamos continuar brincando. Não temos nada contra nenhuma religião. A gente brinca com tudo, democraticamente. É chumbo livre.”
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