O advogado do goleiro Bruno, Francisco Simim, disse neste sábado (15) que ainda não foi comunicado oficilamente sobre a impossibilidade da transferência do jogador para Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Em entrevista ao G1 Grande Minas, Simim afirma que vai esperar tal comunicado e continará tentando a transferência de seu cliente.
Na noite desta sexta-feira (14), o juiz da Vara de Execuções Criminais de Montes Claros, Francisco Lacerda de Figueiredo, afirmou que oPresídio de Montes Claros não tem condições de receber o goleiro Bruno por estar com superlotação. Em ofício, Figueiredo responde ao juiz de Contagem, Wagner Cavallieri, que o presídio tem capacidade para 592 presos e atualmente está com 1.032.
O advogado de Bruno afirma que vai esperar um comunicado oficial para avaliar a situação. "Vamos aguardar e definir que medida iremos tomar. Nós já conseguimos o direito para ele trabalhar e também um emprego. Esse problema de superlotação não existe apenas em Montes Claros, vamos ver o que pode ser feito", diz.
Francisco Simim disse ainda que irá comunicar a decisão a Bruno somente após receber um comunicado oficial da Justiça.
A solicitação de transferência foi feita pelos advogados do goleiro à Vara de Execuções Criminais de Contagem em janeiro deste ano. Mesmo preso, Bruno assinou um contrato de cinco anos com o Montes Claros Futebol Clube, time que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de reclusão pelo desaparecimento e morte da sua ex-amante Eliza Samudio. Ele cumpre prisão na Penitenciária de Contagem desde julho de 2010.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Cida SantanaDo G1 Grande Minas
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