Andrés Sanchez está dando um verdadeiro olé político no presidente da CBF.
José Maria Marin, assim que substituiu Ricardo Teixeira, falou para as pessoas próximas que pretendia mandar a dupla (Andrés e Mano) embora.
O todo poderoso do futebol brasileiro também conversou com o profissional
que deseja ver na função de auxiliar-técnico, além de mandar recado para Muricy Ramalho, o predileto dele, para dirigir a seleção.O auxiliar e o treinador em questão são amigos e conversam bastante.
A informação vazou, Andrés foi checar, descobriu que realmente corria riscos e usou seu trunfo mais forte:
A relação com Lula.
Eles são realmente próximos um do outro. E não é de hoje.
Até as famílias são amigas.
Frei Chico, irmão do ex-presidente da república, chegou a morar com parentes de Andrés fora do país.
Lula, a pedido do amigo, telefonou para Marin e elogiou tanto Andrés quanto Mano.
Deixou claro que não gostaria de vê-los fora da seleção.
Marin, um político profissional e experiente, conhecedor faz décadas da forma como as coisas são nesse mundo obscuro e cheio de interesses que vão bem além daqueles citados durante as campanhas eleitorais, entendeu o recado.
Se lembrou que a presidente Dilma Rousseff não o recebe e sequer admite aparecer em fotos ao lado dele.
Agora, Marin não sabe se continua jogando a partida (se vai fazer as mudanças) que pretendia ou se admite adaptar o time às circunstâncias dela.
Levou um baita drible de Andrés.
A situação é no mínimo pitoresca.
Se Marin recuar, o que é provável, ficará a dúvida.
Quem manda mais na seleção brasileira?
Ele ou o funcionário do qual não gosta?
Palpite
Desconfio ( não posso ter a certeza de algo quando nem o responsável pelas decisões está em dúvida a respeito do que fazer) que Marin vai recuar e as coisas continuarão na seleção brasileira como estão.
Levo em conta a forma como os ‘nossos’ políticos atuam para dar o palpite.
De Vitor Birner
Nenhum comentário:
Postar um comentário