“Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, assim também éramos aos seus olhos, Nm 13:33“.
Também hoje na terra há gigantes, que comparados connosco nos oprimem, por serem mais fortes, mais ricos e poderosos.
A desigualdade de valores é a causa da escravidão numa sociedade em que o que conta é o sucesso e se desvalorizam os pobres, os deficientes e os fracos.
Até nas igrejas se valorizam os gigantes. Nunca poderei esquecer quando me perguntaram quantos membros havia na minha congregação e logo a compararam de igreja nanica. Um outro pastor disse-me que era preciso ter pelo menos mil membros para ser um pastor de sucesso.
Por esta razão, gostaria de refletir com o Leitor que para ser gigante é preciso ser maior que os outros. A valorização do gigante consiste na desvalorização do próximo porque onde há igualdade todos somos iguais.
Quando o jovem Davi enfrentou o gigante Golias, não atentou para a sua estatura comparada com a sua pequenez mas sim para a Aliança que tinha para com Deus cuja marca, a circuncisão, valorizou.
Até na política, a democracia converteu-se em partidocracia. Os partidos políticos usam de todo o engenho e arte para conseguirem ser gigantes e usam de certas habilidades, entenda-se, a mentira de falsas promessas para que pelo engano se tornem gigantes, pela soma dos votos dos incautos pequenos.
Os gigantes são o resultado da opressão que exercem sobre os pequenos e se valorizaram porque estes lhe deram o poder de se tornarem maiores.
Vivemos num tempo de mudanças e a globalização deu lugar à massificação. As nações da terra, as culturas, as religiões emigram criando novos gigantes como é o caso do ecumenismo, do dólar e do petróleo.
Dir-se-ia que todos estes gigantes que procuram estabelecer a incredulidade, a pobreza e o poder político entre os povos da terra, obedecem ao gigante maior, o Diabo, que estando perto do seu fim procura com grande desespero desacreditar o Filho de Deus que sendo verdadeiramente grande também está com os oprimidos e com os quebrantados de espírito, isto é com aqueles que pensando ser gafanhotos valorizam a Aliança Eterna cujo valor é o Sangue de Jesus derramado no Calvário e que ressuscitou ao terceiro dia para nossa justificação e que sentado à direita de Deus o Pai vive intercedendo por nós como Sumo Sacerdote da nossa confissão.Maranata, amém.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues
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