O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi o centro das escolhas do Grupo Gay da Bahia (GGB) para os prêmios “Triângulo Rosa” e “Pau de Sebo”. O primeiro, é um agradecimento do GGB às pessoas que apoiaram os ativistas gays, e o segundo, uma crítica aos opositores.
No centro das atenções de ambos os prêmios, Feliciano rendeu prêmios “Triângulo Rosa” a Ivete Sangalo, Preta Gil, Elke Maravilha, Letícia Sabatella, Fernanda Montenegro e Juca Chaves. Durante a crise da posse do pastor na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, os nomes acima se posicionaram contra Feliciano.
O mesmo prêmio foi concedido ao Colegiado Budista Brasileiro e ao grupo de 153 pastores e líderes de igrejas Batista, Metodista, Presbiteriana, Escola Superior de Teologia, Koinonia, Luterana, Assembleia de Deus, Episcopal Anglicana, Brasil para Cristo, que assinaram um manifesto com críticas à forma como o pastor Marco Feliciano se posicionou sobre a homossexualidade.
Do lado contrário, o GGB ainda “premiou” o jornalista da TV Globo Alexandre Garcia e o Jornal do SBT com um “Pau de Sebo”, pelo posicionamento em defesa do pastor Marco Feliciano.
O mesmo troféu “Pau de Sebo” também foi destinado à Associação de Psicólogos e Profissionais Pró Família, por conta do apoio prestado à psicóloga Marisa Lobo, colunista do Gospel+. Na visão do GGB, Lobo faz “frequentes declarações homofóbicas”, segundo informações do site LGBT Parou Tudo.
A cantora Mara Maravilha também recebeu o “Pau de Sebo” por ser contra o beijo gay e criticar o casamento de Daniela Mercury com a jornalista Malu Magalhães. Já o rapper Juninho Lutero foi lembrado pela música “Matéria Prima”, que faz críticas à prática homossexual.
O GGB premiou a dupla sertaneja Bofinhas Evangélicas, Aline & Duda, de Araraquara (SP) com um “Triângulo Rosa” por se assumirem lésbicas. O nome da dupla é uma clara crítica à postura evangélica contrária à homossexualidade.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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