Expulso após o fim da partida contra o Arsenal (ARG), Luis Fabiano mostrou-se bastante chateado. Ao deixar o vestiário, ele desabafou, se defendeu e fez uma acusação grave contra jogadores da equipe argentina, ao dizer que foi chamado de macaco por algumas vezes durante o confronto.
"Deve ter vídeos, ter algo gravado, podem ver. Eu vou me defender, dessa vez não falei nada.
Cada um que tire sua conclusão. (O árbitro) Ficou sempre me intimidando, muitas vezes querendo falar que ia me tirar do jogo. Recebi várias provocações (dos rivais), me chamaram de macaquito (macaco), mas eu me contive e não ia ser idiota de depois do jogo xingar para tomar o vermelho", reclamou o atacante são-paulino.
Assim que o árbitro Wilmar Roldán apitou o fim do empate por 1 a 1, no Pacaembu, os jogadores do São Paulo o cercaram para reclamar do pouco tempo de acréscimo dado no segundo tempo, já que os argentinos abusaram da catimba e das paralisações na etapa complementar. No meio de alguns companheiros, Luis Fabiano recebeu o vermelho e perdeu a paciência.
Reclamou ainda mais e chegou a discutir com o juiz colombiano. Só deixou o gramado quando Rogério Ceni o tirou de campo e levou para o vestiário da equipe. O goleiro, aliás, foi outro que discordou da atuação de Roldán no confronto desta quinta-feira.
"Esse árbitro não tem condições. Já tinha prejudicado a gente antes. O pênalti pode até ter pego a bola na mão, mas para dar um pênalti desse não basta ter pulso, tem que ter é muita vontade. O goleiro deles trabalhou bem, mas não fizemos um bom jogo. Até o gol, estávamos jogando bem", afirmou o capitão.
Quem também comentou sobre o assunto foi o técnico Ney Franco. No entanto, o treinador disse que o atacante não falou com ele sobre o assunto e defendeu seu atleta.
"O meu contato com o Luis foi muito rápido. Apenas reunimos os jogadores para falar da programação de amanhã, ele não falou nada sobre isso e ninguém me falou nada sobre esse problema de racismo. O que volto a dizer é que ele apenas reclamou do acréscimo e não merecia ser expulso", falou Ney Franco.
Do UOL, em São Paulo
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