Um grupo de banhistas afirma ter sido atacado por piranhas na tarde deste domingo (13) em um balneário localizado na Zona Oeste de Manaus.
Sofia estava no colo da mãe quando sentiu a mordida no pé. Apesar de não ter visto o animal, a atendente Alice Oliveira contou que o proprietário do local sabia que se tratava de um ataque de piranhas.
"Depois que algumas pessoas foram mordidas, ele falou que realmente deveriam ser
piranhas porque um rapaz tinha sido mordido lá. O dono tinha conhecimento do fato, mas não interditou a praia, deixou que tomassem banho lá", contou.
Segundo Alice, no local não há nenhuma placa alertando sobre o perigo. O socorro também não veio. Depois do susto, a família de Sofia pede providências. "Eu espero que interditem a praia, até acabar este período de desova, para saber o que está acontecendo. Não foi somente a minha filha. Quando a gente estava lá, foram nove pessoas", afirmou.
Vânia Socorro também denunciou através doVC no G1 que o filho Fabrício Nacimento, de 15 anos, entrou no rio e sentiu algum animal mordendo o dedo do pé. "Ele saiu da água e vimos que havia muito sangue. Ele então correu na minha direção, coloquei bastante água gelada no ferimento para estancar o sangue e fiz um curativo simples", explicou.
Ainda segundo ela, outras nove pessoas passaram pela mesma situação do filho no balneário. "Não vimos ninguém para prestar assistência. Acredito que o proprietário do local não estava lá. Tudo aconteceu tão rápido que nem procuramos por ele, fomos logo para casa", disse.
O proprietário do balneário não se manifestou sobre o ocorrido.
Segundo a analista ambiental, Etiene Salgado, que responde pela gerência de controle de pesca do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), uma inspeção será feita no local. Ela explicou que estes ataques não são comuns na região do Rio Tarumã, e que podem ter sido provocadas por diversos fatores. Para determinar o real motivo, seriam necessárias informações mais precisas como o tipo da mordida, se elas foram provocadas individualmente e quais são as condições da água no momento.
Ana Luisa HernandesDo G1 AM
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