O torcedor preso com bomba caseira no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, no último domingo (16) está proibido de entrar ou se aproximar de estádios durante realização de jogos do Fortaleza Esporte Clube durante um ano, contados a partir desta quarta-feira (19), data da condenação.
A prisão do torcedor foi feita no domingo, durante o jogo entre Fortaleza e Paysandu, pela
Série C do Campeonato Brasileiro. Duas bombas caseiras foram arremessadas por torcedores do Fortaleza em direção à torcida do time adversário.
As bombas atingiram vidros de contenção da torcida, que ficaram trincados. Ninguém ficou ferido, de acordo com a Polícia Militar.
O infrator foi levado ao 34º Distrito Policial e não foi encaminhado ao Juizado do Torcedor porque, segundo a polícia, o crime é considerado de maior potencial ofensivo.
Ainda de acordo com a decisão, o infrator prestará serviços comunitários no Frotinha da Parangaba, durante 12 meses. Deverá chegar ao hospital com uma hora de antecedência e sair uma hora depois dos jogos do Fortaleza.
Jogo tumultuado
Após o jogo entre Fortaleza e Paysandu pela Série C do Campeonato Brasileiro neste domingo (16), 93 cadeiras do estádio Presidente Vargas (PV) foram quebradas, e um vidro de contenção das torcidas foi trincado com uma bomba caseira. A imagens das câmeras de segurança do estádio PV flagram o momento em que duas bombas caseiras são arremessadas contra torcidas adversárias.
As 105 câmeras do PV registraram também tumulto antes do início da partida e no intervalo do jogo. Durante a confusão, um torcedor rouba a carteira de um policial militar, que a deixa cair no chão.
A prefeitura não divulgou os valores do prejuízo, mas afirmou que vai cobrar do clube mandante do jogo, o Fortaleza Esporte Clube, todo o ressarcimento danificado no estádio. "Ficou comprovado que quem fez isso, a torcida organizada, o que nós entendemos é que compete ao clube a responsabilidade", diz Nildo Sobral, secretário de Esportes de Fortaleza.
Do G1 CE
Nenhum comentário:
Postar um comentário