“Ainda acredito que Eduardo Campos não será candidato, eu disse isso para ele”, afirmou o governador do Ceará, Cid Gomes, na noite desta segunda-feira (30). “Ele não reúne o mínimo de condições objetivas para ser candidato. Há quatro anos essa mesma situação deu-se no PSB. Havia os que defendiam uma candidatura própria e outras que diziam que era melhor reforçar a situação nos estados, e deu certo. O Ciro queria ser candidato a
presidente e foi sacrificado. Ele tinha 18% [de intenção de votos] na pesquisa, Eduardo tem 4%”, disse. A afirmação foi dita em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Cid Gomes afirmou que a presidente Dilma Rousseff deve acariciar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para mantê-lo na base aliada da presidência e apoiar Dilma Rousseff nas eleições de 2014. “O PSB está se desgastando do PT nos estados e está se aliando a partidos conservadores. É só olhar o que está acontecendo. É preciso que ele seja acariciado. Eu disse isso a Dilma”, afirmou.
O governador afirmou também que a saída dele do PSB, anunciada na semana passada, foi uma “expulsão moral”, defendendo as mudanças de partidos , a quinta na trajetória política de Cid Gomes, o governador do Ceará disse trocou de partidos devido a mudanças em alianças nas siglas da qual fez parte. “Não tem o menor orgulho disso (deixar partidos), eu fui expulso moralmente do PSB”, disse.
Cid Gomes deixou o PSB para apoiar a candidatura de Dilma Rousseff em 2014. O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, exigiu que tivesse o apoio de Cid em 2014, caso fosse candidato à presidência da república.
Protestos
"A população tem motivos justos para estar indignada. O Brasil foi capaz de fazer um ano e meio ou dois de fazer todos os estádios da Copa das Confederações. Por que não se faz esse mesmo esforço – penso eu que seja essa questão – para a saúde, para a educação", afimou o governador, sobre os protestos de julho.
Do G1 CE
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