quinta-feira, 14 de junho de 2012

Laudo do IML indica que executivo da Yoki foi decapitado ainda vivo


Um laudo que faz parte do inquérito que apura a morte do executivo do grupo YokiMarcos Matsunaga indica que a vítima foi decapitada quando ainda estava viva. Para a polícia, o caso está encerrado. A mulher de Marcos, Elize Matsunaga,
confessou à polícia que matou e esquartejou o empresário no apartamento da família, na Zona Oeste de São Paulo.
A última dúvida da investigação foi tirada nos elevadores do prédio em que mora a familia Matsunaga: onde estava a babá no momento do crime? As imagens divulgadas pela polícia mostram que ela chegou com a família na noite de 19 de maio. Depois disso, só Marcos Matsunaga aparece diante da câmera. Agora se sabe que a babá foi embora pelo elevador de serviço, às 19h30 da noite, como mostra uma foto obtida pela polícia.
Nesta quinta-feira (14), a polícia entregou o inquérito à Justiça de Cotia, na Grande São Paulo, com um pedido de prisão preventiva para que Elize Matsunaga fique na cadeia até o julgamento.
Os próximos passos do caso serão dados na Justiça, que vai decidir se o processo fica emCotia, onde o corpo do empresário foi encontrado, ou se virá para a capital paulista, onde aconteceu o assassinato. Essa decisão deve ser tomada nos próximos cinco dias.
Na confissão à policia, Elize disse que levou um tapa no rosto, pegou uma pistola na gaveta e atirou, a mais de um metro e meio de distância. Para os peritos, Marcos estava abaixado. Elize estava de pé quando atirou, de cima para baixo e à queima roupa. Os vestígios de pólvora no rosto da vítima, vindos da armas, indicam que a distância era curta.
O laudo da perícia diz que Marcos Matsunaga morreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação.
Para o advogado da família de Marcos Matsunaga, o crime foi premeditado. E o laudo desmente a versão de Elize, que disse ter esquartejado o marido dez horas depois da morte dele.
"Segundo o laudo, em razão de ele ter tido o pescoço cortado, ainda vivo, se asfixiou com o sangue decorrente dessa degola", disse Luiz Flávio D'Urso.

Do G1 SP


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