segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rocinha baila com o batidão do funk e o arrasta-pé do forró.

Movimento de bares e restaurantes na Via Ápia, na Rocinha Foto: Carlos Ivan / Agência O Globo

A Rocinha tem uma vida noturna própria. Os moradores não precisam sair da favela em busca de diversão. Bares, restaurantes, pequenos shows de forró e os bailes funk atraem multidões nos fins de semana. Se as últimas noites foram menos movimentadas por lá, por conta da apreensão em torno da ocupação da comunidade, anteontem surgiram os primeiros sinais de que a ação deve voltar a ditar o ritmo da diversão por lá.
Tradicional local de festas na Rocinha, o Clube Emoções reabriu as portas com uma festa promovida pela academia da comunidade, a R1. Para o mototaxista Zé Barbosa, o ponto alto na favela é a diversidade:
— Aqui tem música e festa para todos os gostos. Domingo é o melhor dia.
Polo gastronômico da comunidade, a Via Ápia oferece desde picanha a pizzas e comida japonesa. Moradora do Vidigal, Lais Corrente costuma passar no restaurante Via Japa para apreciar a culinária oriental.
— Eles capricham mesmo, e o preço é acessível — resume Lais.
Mas, quando o assunto é comida, a maior atração da Rocinha são os pratos típicos nordestinos. Nesse ritmo, seguem os forrós, que reúnem moradores e visitantes. No bar Cacaso, na Rua do Valão, as noites de sexta-feira são dedicadas ao arrasta-pé.
— A Rocinha é um local receptivo, e o povo é hospitaleiro. Com tantas atrações nordestinas, temos tudo para nos transformar numa sucursal da feira nordestina de São Cristóvão — disse Paulo Roberto Inácio, diretor da União Pró-Melhoramentos da Rocinha.


O Globo

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