sábado, 8 de outubro de 2011

Operação do Ibama prende no Ceará 12 mil armadilhas para aves

Avoantes e marrecos foram libertados após a destruição das armadilhas. (Foto: Ibama/Divulgação)
"Avoantes" e marrecos foram libertados após a destruição das armadilhas.Um operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu nesta sexta-feira 12 mil unidades de arapuca, armadilha usada em zonas rurais para capturas aves. De acordo com o chefe de fiscalização do Ibama em Fortaleza, Rolfran Ribeiro, os donos das arapucas comercializam as aves capturadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Além das arapucas, foram destruídas pescas que capturavam marrecos.
De acordo com Ribeiro, a operação ocorreu em três cidades da região Centro-Sul, Quixelô, Acopiara e Iguatu. As arapucas foram encontradas dentro de fazendas privadas. Segundo Rolfran, os proprietários flagrados com as arapucas foram levados para a delegacia, onde devem assinar o termo circunstanciado de ocorrência (tco) e pagar multa de R$ 500,00 por unidade da armadilha apreendida.
Ainda segundo o chefe de fiscalização, as aves presas nas arapucas encontradas pelos fiscais do Ibama são liberadas e as armadilhas, queimadas. Os infratores flagrados, segundo Rolfran, usam o álibi de que as aves são capturadas para revender, por "questão de sobrevivência". "Como é que eles sobrevivem de caçar aves e têm 12 mil arapucas?", questiona Rolfran. Para o chefe do Ibama, as aves são comercializadas ilegalmente.
Na operação, realizada entre os dias 3 e 7 deste mês, dois suspeitos foram presos. Nesse período também foram apreendidos cinco motoristas de caminhão que transportavam animais de forma ilegal. Os animais apreendidos foram encaminhados para o Ibama de Iguatu, no interior do Ceará.
As armadilhas são queimadas e os proprietários pagam multa de R$ 500 por unidade. (Foto: Ibama/Divulgação)
Do G1 CE, fotos Ibama

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