quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Arquiteto da nova sede da Apple exalta Steve Jobs como designer

Nova sede da Apple foi projetada pelo mesmo arquiteto do The Gherkin, em Londres, profissional que considera Steve Jobs um dos grandes designers. Foto: Divulgação

Mesmo antes de morrer, Steve Jobs garantiu seu lugar no panteão do design industrial como uma das pessoas mais influentes do último século. O Mac, o iPod e o iPhone, gerados a partir de sua visão de casar a alta tecnologia com uma forma simples e elegante, já são reconhecidos pelos designers como os produtos mais icônicos da era digital.
As criações do cofundador da Apple não apenas mudaram a forma de as pessoas se comunicarem, verem filmes, ouvirem música e comprarem na internet. As telas grandes e os softwares amigáveis do Mac também tornam a vida mais fácil para arquitetos, editores, artistas e estilistas de moda.
"Um dos verdadeiramente grandes mentores e designers", disse o arquiteto britânico Norman Foster, conhecido por trabalhar em grandes projetos como a Millennium Bridge e o edifício conhecido como "The Gherkin", em Londres. "Steve Jobs nos encorajou a desenvolver novas formas de olhar para o design a fim de refletir sua habilidade única de se mover para frente e para trás entre a grande estratégia e a minúcia das pequenas disposições internas", afirmou Foster, que também assina o projeto da nova sede da Apple na Califórnia.

Steve Jobs morre aos 56 anos
O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.
A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.
Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.
Fonte: Terra

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